O dia mundial da bike já lá vai há quase um mês, mas por aqui os efeitos ainda se sentem. Talvez porque gostamos de andar de bicicleta regularmente.
O planeta está a mudar, as alterações climáticas estão aí e é mais do que tempo de olhar para a bicicleta como uma solução que contribui para um futuro mais saudável e sustentável.
Foi naquela sexta-feira do mês, a pedir uma micro-aventura, que saiu na rifa uma jornada vespertina na serra de Sintra, com direito a jantar nas varandas da Peninha, plano maravilhosamente arquitetado pelo João às portas do seu quintal.
Eram sete da tarde quando conseguimos escapar às manhas do trabalho e nos reunimos na Malveira, mesmo a tempo de testemunhar a formação de nuvens que prometiam chuva na certa. Mas a vida são dois dias e quem conhece a serra de Sintra sabe bem a raridade que é escapar àquele microclima que nos abraça com a sua cortina de neblina, um frio de entranhar na alma e uma molha miúda puxada a vento. Estava mesmo bom para jantar fora!
Sacudida a culpa e aliviado o constrangimento com mil e uma desculpas esfarrapadas do empeno da malta e das bikes que não viam a luz do dia há mais de um mês, “ah e tal trouxeram a corda?”, embicámo-nos para o topo.
Foi lindo de ver toda aquela canalha a subir a serra, felizes e contentes, a apreciar a paisagem que não se descortinava, a desfrutar da bela companhia uns dos outros e no bom da partilha dos comes e bebes em que afinal todos tivemos mais olhos que barriga. Mas, sobretudo, a felicidade tocou-nos mais fundo na viagem de regresso, enquanto a procissão rolava serra abaixo, a noite nos envolvia em silêncio e a previsão de chegarmos a casa dava ares de ser lá para as quinhentas.
Alguém deu um nome a isto. Qualidade de vida, opá!
Brindemos a mais disto, por favor 🙂
Aos artistas desta aventura: @João @Luis @Ana @Diana @Andreia